Tem se tornado uma constante a
reprovação ou postergação de projetos envidados pelo Executivo ao Legislativo,
ou como dizia o cantor Pablo “uma verdadeira sofrência”, o que culminou
inclusive com o Prefeito sendo surpreendido com um placar de 13 x 0 na votação
da CPI da Educação. Hoje não foi diferente, o relator da CCJ pautou
requerimento solicitando mais (60) sessenta dias de prorrogação para a votação
da privatização da água que é visto pelo Executivo como de suma importância.
O requerimento em comento foi
colocado em votação contrariando os ditames governistas que já pleitearam
máxima urgência no projeto, ocorre que os Vereadores do partido do Prefeito
(PPS), mais uma vez se manifestaram contra os interesses do alcaide, digo isto
por que após a leitura do requerimento, o Vereador Junior Lira (relator) usou a
tribuna para defender sua tese que foi refutada por Andrey Monteiro (PDT), o
qual argumento que já houve excessiva extrapolação de prazos e que o Executivo
já havia através do Secretário de Administração respondido as solicitações da CCJ.
Andrey disse que concordaria com (30) dias no maximo, todavia, foi voto vencido,
inclusive a própria líder do governo mais uma vez acompanhou os Vereadores que
solicitavam (60) dias, ou seja, algo diverso do pretendido.
Após a votação o Vereador Andrey
se reuniu com o Vereador Chagas e externou sua indignação com o que vem
ocorrendo, o Vereador relatou que é muito difícil trabalhar em prol do governo
quando “não se fala a mesma língua”. Andrey disse que as coisas só não estão
piores por que o Secretário de Saúde Juscelino Carvalho tem tido uma
participação fundamental na articulação política, mas que a tendência é que
tudo se transforme em um caos com a aproximação do pleito eleitoral municipal. O Vereador continuou dizendo que é preciso uma
reformulação política com urgência para que partidos sejam contemplados com
espaço no Governo, caso contrario o Prefeito não logrará êxito em nenhuma pretensão
no Legislativo.
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