terça-feira, 10 de junho de 2014

Assassino de investigador é morto a tiros

Daniel Oliveira, acusado de ter assassinado o investigador da Polícia Civil Expedito Edson Cruz Modesto, de 48 anos, foi morto na madrugada desta segunda-feira (09) após reagir à prisão. Ele estava com mandado de prisão expedido pela Justiça do Pará após a morte do policial. Depois do crime, ele fugiu para Santa Izabel, na região metropolitana de Belém, mas os policiais descobriram seu paradeiro.
Porém, chegando lá ele já havia fugido para outro local. A polícia descobriu que ele havia se mudado para Bujaru, cidade próxima. Contudo, outra vez o acusado foi mais ágil e conseguiu escapar a tempo da polícia dar o flagrante. Ele tentou se esconder no Distrito Industrial, em Ananindeua. A polícia continuou em seu encalço e o suspeito fugiu novamente.
Mas ontem, de madrugada, a polícia localizou o suspeito no bairro do Bengui, na rua Santo Antônio, na estrada da Yamada. Os policiais fizeram levantamento prévio da área, viram a casa em que ele estava escondido e montaram campana. Cercaram o local e deram voz de prisão a Daniel, alertando-o para ele se entregar. Para surpresa de todos, ele saiu da casa atirando em direção aos policiais, armado com um revólver calibre 38.
Os policiais revidaram e ele foi baleado, morrendo no local. Dentro da residência, segundo o delegado Claudio Galeno, havia três pessoas, sendo dois homens e uma mulher. Segundo ele, são traficantes já conhecidos da polícia. E como encontraram dentro da casa cerca de 300 gramas de entorpecentes eles serão autuados em flagrantes por tráfico de drogas. Os suspeitos são João do Espírito Santo, de 41 anos, pedreiro e Cleide Cristina da Costa, de 35 anos, cozinheira.
O investigador da Polícia Civil Expedito Edson Cruz Modesto, de 48 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça durante uma suposta tentativa de assalto, na Alameda 9 do Conjunto Cordeiro de Farias, bairro do Tapanã, em Belém. De acordo com informações de testemunhas, o policial teria tentado reagir e acabou baleado na cabeça. Ele morreu antes de dar entrada em uma unidade de saúde. O crime foi na madrugada de 30 de maio, por volta de 0h30. 
De acordo com testemunhas, o investigador, não estava de plantãoe estava sentado em um bar, assistindo um ensaio de quadrilha junina, quando um casal que estava em uma motocicleta se aproximou do policial e anunciou um assalto. A vítima foi socorrida às pressas em um carro particular, para a Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas (Upa), na Rodovia Augusto Montenegro, mas o investigador morreu antes de dar entrada na unidade.
(Diário do Pará)

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