A Polícia Civil do Pará informou nesta quarta-feira que o vereador e prefeito em exercício de Curralinho, na ilha do Marajó, Janil Macedo Martins (PTB), 33 anos, foi preso em flagrante por cárcere privado e tortura. Ele é acusado de jogar pimenta na boca e nas partes íntimas da sobrinha, de 12 anos, que teria sido algemada e agredida. Martins foi preso na segunda-feira.
As denúncias foram feitas pela criança, em depoimento. A violência foi motivada, segundo a menina, porque elasaiu à noite sem o consentimento da mãe. A criança foi encontrada por policiais e conselheiros tutelares com os pulsos presos na segunda-feira de manhã, após uma denúncia anônima. O vereador foi preso horas depois, aparentemente, conforme a polícia, tentando fugir da cidade.
As denúncias foram feitas pela criança, em depoimento. A violência foi motivada, segundo a menina, porque elasaiu à noite sem o consentimento da mãe. A criança foi encontrada por policiais e conselheiros tutelares com os pulsos presos na segunda-feira de manhã, após uma denúncia anônima. O vereador foi preso horas depois, aparentemente, conforme a polícia, tentando fugir da cidade.
Ainda segundo o depoimento, a criança teria sido repreendida por uma tia ao chegar em casa por volta da 0h de segunda-feira. A mulher teria dito que chamaria o vereador para dar um castigo à jovem. A criança, então teria tentado fugir para uma mata, mas foi levada de volta para casa por vizinhos. Na residência, de acordo com a polícia, a menina foi agredida com chutes e socos por Martins, que ainda teria tirado a roupa da sobrinha e esfregado pimenta em sua boca e partes íntimas, antes de deixar o local.
Conforme a polícia, a mãe da criança deu um banho na menina para acalmar a irritação causada pela pimenta. Momentos depois, o vereador teria retornado ao local e algemado a sobrinha à cama. Mais tarde, a mãe da vítima foi à casa de Martins para pedir que retirasse as algemas, mas ele teria apenas tirado o objeto dos pés do móvel e deixado nos pulsos da garota.
Em depoimento à polícia, a mãe da vítima alegou que não denunciou o crime porque era "muito tarde" e que, pela manhã, teria de ir trabalhar. À polícia, a menina afirmou ainda que o a violência por parte do familiar era recorrente e que a mãe não fez nada para impedir. A mulher, no entanto, negou tanto as agressões como a conivência.
Em depoimento à polícia, a mãe da vítima alegou que não denunciou o crime porque era "muito tarde" e que, pela manhã, teria de ir trabalhar. À polícia, a menina afirmou ainda que o a violência por parte do familiar era recorrente e que a mãe não fez nada para impedir. A mulher, no entanto, negou tanto as agressões como a conivência.
Ao ser apresentado na delegacia, conforme a polícia, Martins ainda desacatou um agente com palavras de baixo calão. O vereador disse ao delegado que somente irá se manifestar sobre as acusações na Justiça.
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