terça-feira, 31 de agosto de 2010

NOS JORNAIS

Horas extras: Em “recesso”, Congresso desembolsa R$ 3,5 milhões

O Congresso ganhou, há 50 dias, carta branca para as férias eleitorais e os parlamentares foram para seus estados pedir votos. Apesar de as Casas permanecerem vazias, Câmara e Senado pagaram juntas, de julho a 23 de agosto, mais de R$ 3,5 milhões em horas extras para
servidores. De acordo com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), o Legislativo teve despesa de R$ 3.586.668 com serviços extraordinários.

A Câmara gastou um pouco mais em horas extras no recesso branco. Foram R$ 2 milhões contra R$ 1,5 milhão do Senado. Apesar de as Casas não conseguirem acabar com o penduricalho nos vencimentos dos servidores, as reformas administrativas reduziram em grande parte o pagamento pelos chamados serviços extraordinários. É importante notar que não se trata de gastos fixos, impossíveis de serem interrompidos sem prejuízo à máquna funcional.
A última tarefa de Lula
Certo da vitória de sua candidata, Dilma Rousseff, no próximo dia 3 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se dedica àquela que considera uma de suas últimas tarefas antes de passar a faixa presidencial: organizar a base política do futuro governo e evitar que Dilma se veja obrigada a atender todos os pedidos do poderoso PMDB — que deve sair das urnas com a maior bancada na Câmara e no Senado. Àqueles aliados que Lula considera eleitos, ele tem discutido a ideia de formar um bloco parlamentar para aglutinar partidos que sempre foram ligados ao PT, caso do PSB, do PCdoB, por exemplo. O projeto de Lula é deixar todos em pé de igualdade para a formação da equipe de Dilma Rousseff, caso ela venha mesmo a ser eleita como prevêem todas as pesquisas eleitorais.
Um observador privilegiado
Desde que perdeu o mandato de deputado federal em 2005, quando 313 parlamentares consideraram que ele denunciou o mensalão do PT sem provas, Roberto Jefferson, 57 anos, tem várias atividades e uma missão política: ser o arauto da oposição ao presidente Lula e ao PT. Como presidente do PTB, uma agremiação partidária que tem a cabeça com o voto declarado a favor de José Serra e o corpo trabalhando para Dilma Rousseff, ele observa a política de um ponto privilegiado, capaz de vislumbrar os movimentos da oposição e do governo.
E do alto da sua torre, a cobertura de um prédio de cinco andares na Asa Norte de Brasília, a sede petebista, ele avisa: “Dilma só perde essa eleição se ocorrer algum fato excepcional. Se não resistirmos em estados emblemáticos como Minas, São Paulo, Paraná, Goiás, vamos virar PRI. Vamos ter um partido justicialista argentino, um peronismo. Lula é o Peron do Brasil. Ele tem um partido que abriga embaixo liberais, socialistas, direita, esquerda, e esses grupos vão ocupando o poder sempre dentro da mesma estrutura de partidos. Se não reagirmos, o Lula fará um partido justicialista peronista, não tenho dúvida disso”, comentou ao Correio.
Por dentro dos debates na TV
Os debates eleitorais transmitidos em rede nacional de televisão são, muitas vezes, decisivos para a vitória ou a derrota de um candidato. Foi assim em 1989, quando Fernando Collor venceu Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno. É momento em que um candidato pode deixar o concorrente em uma saia justa. Os políticos podem mostrar desenvoltura, mas correm também o risco de passar vergonha.
No Brasil, o debate se tornou popular em 1989, quando até nove candidatos participaram de um mesmo encontro. Em um deles, Paulo Maluf e Leonel Brizola travaram discussões intermináveis. “Marília Gabriela era a mediadora e teve uma discussão feia com o Brizola, que extrapolou o tempo. Foi difícil”, recorda-se o cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília (UnB).
Pequenas vítimas, grandes acidentes
Saiba o que fazer para evitar situações como a da criança de dois anos que caiu do sexto andar no Sudoeste. Ainda na UTI, menina não corre risco de morte.
De volta à 113 Sul
A Polícia Civil interditou novamente o apartamento do casal Villela, assassinado, com a empregada, há um ano, dentro da própria casa, na 113 Sul. Na noite de sábado, os peritos voltaram à cena do crime levando a arquiteta Adriana Villela, 46 anos, filha do casal. Após cerca de três horas no apartamento, os investigadores da Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida) lacraram o local e requisitaram as chaves do imóvel, que já haviam sido devolvidas à família.
Ao deixar o prédio na noite de sábado, a expressão no rosto de Adriana Villela era de indignação.
“Isso é humilhante. Não entendo o que eles querem provar com isso. Sou inocente”, declarou Adriana Villela antes de ser conduzida pelo agente para dentro do carro. Foi a segunda vez que a arquiteta falou ao Correio. Na madrugada de 26 de agosto, após ficar mais de 13 horas à disposição da Corvida e de prestar depoimento ela desabafou: “Eu sou inocente. Não tenho nenhum interesse na morte de meus pais”.
Minas chora os mortos no México
A confirmação de que dois jovens de Minas estavam entre os 72 imigrantes executados por um cartel no México enche familiares de dor e tristeza. Pais de um dos rapazes pegaram emprestados R$ 24,5 mil para pagar o agenciador que levaria o garoto à fronteira.
Você sabe o que pensa o futuro vice?
A polarizada disputa pelo Governo do Distrito Federal tem outros protagonistas além de Joaquim Roriz e Agnelo Queiroz. Os dois candidatos a vice têm uma história política forte em Brasília e estão longe de serem figuras decorativas nas chapas que batalham voto a voto.

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